Higiene íntima feminina: descubra 9 cuidados essenciais para uma vida saudável

Cuidar da higiene íntima feminina é essencial para manter a saúde e o bem-estar do seu corpo. Embora possa ser um assunto delicado e cercado de mitos, entender e praticar cuidados simples podem prevenir infecções, odores indesejados e desconfortos.

Veja uma lista com nove cuidados essenciais para garantir que você esteja cuidando bem da saúde íntima feminina!
 

Entenda por que a higiene íntima feminina é vital para sua saúde

Antes de saber os principais cuidados, vale a pena entender por que começar a ter esses hábitos é vital para sua saúde.

A higiene íntima feminina adequada é indispensável para manter o equilíbrio saudável de bactérias e fungos. Quando esse equilíbrio é perturbado, podem surgir infecções bacterianas, fúngicas e até problemas urinários.

Usar um bom sabonete íntimo e seguir boas práticas de higiene são medidas importantes para prevenir esses problemas. Além disso, também é fundamental manter suas visitas ao ginecologista em dia para garantir sua saúde íntima.
 

9 dicas para melhorar a sua higiene íntima feminina

Agora que você já entende a importância da higiene íntima, veja como o sabonete íntimo atua e descubra dicas práticas para manter uma rotina de higiene eficaz e saudável.

1. De frente para trás: o movimento certo para limpar a vagina

Uma das práticas essenciais é o movimento de limpeza: sempre de frente para trás. Esse movimento ajuda a evitar que as bactérias do ânus se desloquem para a vagina e a uretra, prevenindo infecções urinárias e vaginais.

Também é importante evitar duchas internas, elas podem alterar o equilíbrio natural da flora vaginal, abrindo portas para infecções. A autolimpeza natural da sua vagina é mais do que suficiente.

2. Atenção redobrada durante a menstruação

Durante o período menstrual, a higiene íntima feminina correta é ainda mais importante. Aqui estão algumas recomendações:

• absorventes internos (tampões): troque a cada 4 a 8 horas, dependendo do fluxo;
• absorventes externos: troque a cada 3 a 4 horas, mesmo que o fluxo não esteja intenso;
• absorventes reutilizáveis (pano ou silicone): troque conforme as orientações do fabricante, geralmente a cada 3 a 4 horas;
• coletor menstrual: esvazie entre 4 e 12 horas, conforme o fluxo e as instruções do fabricante;
• disco menstrual: troque a cada 12 horas, considerando o fluxo e as orientações do fabricante.

Como cada pessoa é única, você pode ter diferentes necessidades na saúde ginecológica e nas suas preferências.
 

Sempre siga as instruções do fabricante do produto, e, em caso de dúvidas e preocupações, não se esqueça de consultar o ginecologista.
 

3. Prefira roupas íntimas de algodão e evite roupas apertadas

No dia a dia, é importante ter atenção ao tipo de tecido das roupas. O algodão, por exemplo, é um tecido natural respirável que ajuda a evitar a umidade excessiva e o acúmulo de suor, que podem levar a infecções.

É bom evitar roupas apertadas, pois elas podem impedir a circulação de ar adequada, criando um ambiente quente e úmido propício para o crescimento de bactérias e fungos.

4. Lave as roupas íntimas adequadamente

Para manter a saúde feminina em dia, também é necessário ter atenção na hora de lavar as roupas íntimas. Alguns produtos de limpeza contêm químicos agressivos que podem causar alergias na pele sensível dessa região. 

Prefira detergentes neutros e hipoalergênicos, pois são menos agressivos e ajudam a evitar irritações. Lavar à mão é uma boa opção, mas é essencial secar as peças corretamente, evitando deixá-las penduradas no banheiro.

Se lavar na máquina, separe as roupas íntimas para evitar que fibras soltas ou sujeira de outros tecidos entrem em contato com elas.

5. Cuidados com a higiene íntima durante e depois da relação sexual

Antes de tudo, certifique-se de que você e a outra pessoa estejam com as mãos limpas. E não se esqueça: para prevenir Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), o uso de preservativo é indispensável.

Durante o ato sexual use lubrificantes à base de água, especialmente se houver secura vaginal, para evitar feridas e irritações.

Depois da relação, faça a higiene íntima para remover qualquer resíduo de lubrificante ou secreções. Urinar logo após a relação sexual também ajuda a expulsar possíveis bactérias que podem ter entrado na uretra, prevenindo infecções urinárias.

6. Lave-se corretamente

Use água morna e sabonete íntimo para lavar a área genital, mas evite água muito quente ou fria, pois pode causar desconforto ou alterar o equilíbrio do pH vaginal.

Aqui estão algumas dicas para lavar a região íntima:

• use apenas as mãos, evitando possíveis irritações ou contaminações cruzadas por esponjas e outros objetos;
• certifique-se de remover qualquer resíduo de produto de limpeza e seque bem a área genital com uma toalha limpa, pois a umidade pode facilitar a proliferação de fungos e bactérias.

7. Evite duchas vaginais

Sempre bom reforçar: as duchas vaginais podem eliminar as bactérias boas que mantêm o pH vaginal equilibrado. Além disso, podem empurrar bactérias prejudiciais para o útero, trompas de Falópio e ovários, aumentando o risco de infecções como vaginose bacteriana.

8. Use produtos específicos para a região íntima

A escolha dos produtos para a sua rotina de higiene íntima faz toda a diferença. Usar produtos inadequados pode causar irritações, alergias e até infecções.

Opte por sabonetes específicos para a região íntima. Eles têm formulações ajustadas ao pH vaginal, que é mais ácido do que o do resto do corpo. Isso ajuda a preservar a flora vaginal saudável.