Pele muito clara: os riscos do sol e cuidados

Girl on a beach with a cream on her face

Não há o que discutir: quanto mais clara for a pele, mais sensível ela é e por isso exige cuidados especiais de proteção. A intensidade da cor está diretamente relacionada com a produção de melanina, a proteína responsável pela pigmentação da pele, dos cabelos e dos demais pelos do corpo. Além disso, a melanina age como um filtro natural e protege a pele da ação nociva dos raios ultravioleta do sol, capazes de causar problemas sérios. Peles claras produzem menos melanina do que as mais escuras, portanto sofrem mais os efeitos da radiação UV e de outros agentes agressivos.

Para classificar os tons de pele, a Sociedade Brasileira de Dermatologia adota a Escala de Fitzpatrick, criada por um especialista norte-americano que determinou seis fototipos cutâneos que vão do 1 (pele extremamente branca) ao 6 (pele negra). A classificação considera a cor dos olhos e do cabelo e a capacidade da pele de se bronzear ou ficar mais vermelha. Os fototipos 1 e 2 (pele branca) são os mais claros e vulneráveis.

Os riscos que ameaçam a pele muito clara vão desde queimaduras solares e manchas até envelhecimento precoce e rugas de expressão e, em casos mais extremos, câncer de pele. Portanto, as pessoas que têm pele extremamente branca ou branca, geralmente louras ou ruivas e de olhos claros, não podem se descuidar. Devem usar protetor solar com fator 30, no mínimo, no rosto, braços e pernas, sem economizar na quantidade, além de chapéu e óculos escuros.

A hidratação também é indispensável para evitar o ressecamento da pele. Isso vale para os demais fototipos cutâneos, mas quem é muito clarinha precisa caprichar ainda mais nos cuidados faciais, o que inclui uma boa higienização duas vezes ao dia, com sabonetes de marcas reconhecidas e dermatologicamente testadas, além da remoção cuidadosa da maquiagem, prática regular de exercícios físicos e alimentação equilibrada, com muitos líquidos.

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